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No que consiste a mentira? É lícito mentir? Existe alguma circunstância em que a mentira pode evitar um mal maior? Santo Agostinho examina essas questões à luz da filosofia e, como é comum ao seu pensamento, também no contexto teológico. Inicia este opúsculo com um vigoroso trabalho de definição, depois expõe uma classe tipológica de oito tipos de mentiras existentes, demonstrando a gravidade de cada uma delas, além de propor uma breve reflexão ética sobre a gravidade do ato de mentir.

Escrito em 395, ano em que foi consagrado bispo de Hipona, este opúsculo é considerado obra da juventude de Agostinho, mas que ele mesmo acabou por incluir entre os seus mais importantes escritos, pois "contém muito do que é útil para o exercício da mente e ainda mais proveitoso para a moral, suscitando o amor pela verdade". 

Nessa tradução idédita, do latim para o português, Santo Agostinho ensina, portanto, que "não podemos seguir outra regra, a não ser a de que nunca devemos mentir". Porque "em qualquer um dos exemplos dos santos e de seus costumes, não podemos observar um exemplo sequer de mentira, forte o suficiente para o tomarmos como justa imitação, repetindo-o em nossas vidas. E isto se confirma com mais clareza nos textos sacros. Portanto, jamais devemos aceitar a mentira". 

 


Ficha Técnica:

Número de Páginas: 148
Editora: Ecclesiae
Idioma: Português
ISBN: 9788584910267
Dimensões do Livro: 11.5 x 17.5 cm.

 

 

BiografiaSanto Agostinho

Religioso e teólogo cristão. Doutor da Igreja, sistematizou a doutrina cristã com enfoque neoplatônico.

"O último dos antigos" e o "primeiro dos modernos", santo Agostinho foi o primeiro filósofo a refletir sobre o sentido da história, mas tornou-se acima de tudo o arquiteto do projeto intelectual da Igreja. 

Aurélio Agostinho, em latim Aurelius Augustinus, nasceu em Tagaste, atualmente Suk Ahras, na Argélia, em 13 de novembro de 354, filho de Patrício, homem pagão e de posses, que no final da vida se converteu, e da cristã Mônica, mais tarde canonizada. Agostinho estudou retórica em Cartago, onde aos 17 anos passou a viver com uma concubina, da qual teve um filho, Adeodato. A leitura do Hortensius, de Cícero, despertou-o para a filosofia. Aderiu, nessa época, ao maniqueísmo, doutrina de que logo se afastou. Em 384 começou a ensinar retórica em Milão, onde conheceu santo Ambrósio, bispo da cidade.