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Santo Tomás de Aquino foi um dos grandes libertadores do intelecto humano, já nos disse G. K. Chesterton. E basta olharmos à inumerável quantidade de assuntos tratados pelo Doutor Angélico, desde temas filosóficos até às mais complexas contemplações teológicas, e teremos diante de nós um colossal monumento em honra da inteligência humana.

Esta pequena edição traz os seus comentários ao Décimo Livro da Ética de Aristóteles, examinando as causas e os efeitos, a bondade e a malícia dos prazeres.

"O prazer é entendido por alguns como a finalidade dos atos da virtude, mas a felicidade, conforme a opinião de todos, parece ser o real fim dela. Então, ele determina com proeminência a definição de prazer, o seu propósito e, por fim, a sua intenção.

Por Aristóteles ter estudado as virtudes na Ética, transitou brevemente acerca do prazer. Ele tratara do estudo no Sétimo Livro, tomando-o como matéria da continência, utilizando-se de uma potentíssima distinção dos prazeres sensíveis e corporais.

Contudo, a finalidade neste livro é diversa. Aqui, pretendo inicialmente determinar a noção de prazer como meio para atingir a felicidade, com sincera preeminência no prazer inteligível e espiritual. (...) Os homens frequentemente escolhem os prazeres, ainda que fundados em maldades, e afastam-se do bem, porque este os entristeceria. Entretanto, isso é um erro, porque é certo que o homem, ansioso por ser virtuoso e feliz, deve escolher o prazer a fuga da tristeza referente aos males, evitando uma vida de atos que incorra nas operações más e que careça das virtuosas."

  • Editora ‏ : ‎ Ecclesiae; 1ª edição (1 novembro 2013)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 138 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 8563160621
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8563160621
  • Dimensões ‏ : ‎ 17.2 x 11.2 x 0.8 cm

 

 

Sobre o Autor

Tomás de Aquino [1225-1274], filósofo e teólogo dominicano, escreveu diversas obras e, entre as mais importantes, contamos as famosas Questões Disputadas, fruto de uma metodologia original e própria da atividade acadêmica da universidade medieval. Delas derivam as mais célebres contribuições do tomismo para a Filosofia e a Teologia.

Paulo Faitanin é doutor em Filosofia Medieval pela Universidad de Navarra (Espanha). Professor Associado III e Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal Fluminense – UFF. Pesquisador do Gabinete de Estudos Medievais da Universidade do Porto (Portugal).

Bernardo Veiga é doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Realizou o pós-doutorado em Filosofia pela UFRJ e em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis. Coordenador dos projetos: “Questões disputadas” e “Tomás, comentador”.