Santo Tomás de Aquino encarnou o ideal do século XIII de uma interpretação unificada da realidade, em que razão e fé se harmonizam e filosofia e teologia se complementam.
Uma das personalidades mais importantes da filosofia medieval, sua influência profunda deve-se ao modo como sintetizou o legado do pensamento antigo e a doutrina cristã numa época em que a reflexão filosófica do Ocidente se abria a vertentes gregas e islâmicas.
Útil tanto para o especialista quanto para o leitor comum, esta introdução do Pe. Copleston ao pensamento do grande teólogo dominicano estabelece conexões, onde quer que seja possível, entre as idéias do Doutor Angélico e problemas da atualidade.
- Editora : Ecclesiae; 1ª edição (13 outubro 2020)
- Idioma : Português
- Capa comum : 248 páginas
- ISBN-10 : 6587135072
- ISBN-13 : 978-6587135076
- Dimensões : 16 x 1.5 x 23 cm
Sobre o Autor
Frederick Charles Copleston nasceu próximo de Taunton, Inglaterra, em 1907. Foi educado no Marlborough College e no St. John’s College, Oxford. Ingressou na Companhia de Jesus em 1930, e, sete anos mais tarde, depois de estudos filosóficos e teológicos, foi ordenado sacerdote. Em 1939, foi nomeado professor de filosofia no Heythrop College, Oxfordshire, posto que ocupou até 1970, quando foi eleito diretor da mesma instituição. Depois da guerra, lecionou na Alemanha, na Itália, na Espanha e nos Estados Unidos, e comentou assuntos filosóficos no “Third Programme”, da BBC. Em 1952, foi elevado à cátedra de Metafísica da Universidade Gregoriana, em Roma, onde conduziu os primeiros semestres do curso de doutoramento até 1968. De 1972 a 1974, foi diretor da Faculdade de Teologia e professor de história da filosofia na Universidade de Londres, que lhe conferiu o título de professor emérito em 1974. Copleston foi ainda professor visitante na Santa Clara University, Califórnia (1975) e na Universidade do Havaí (1976), além de Gifford lecturer na Universidade de Aberdeen (1979–80). Foi eleito membro da British Academy em 1970, membro honorário do St. John’s College, Oxford, em 1975, e recebeu títulos de doutor honoris causa das universidades de Uppsala (1983) e de St. Andrews (1990). Copleston faleceu em 1994.
